sábado, 14 de fevereiro de 2009

PRIORIDADES

PRIORIDADES


Meus amados, o Senhor tem posto há algum tempo uma palavra no meu coração, a fim de que eu possa compartilhá-la com vocês. Venho observando certas posturas humanas diante da vida, das circunstâncias, dos problemas. Há muita gente passando por dores intensas, sofrimentos profundos, daqueles que corroem a alma e vão matando aos poucos, minando o entusiasmo da existência. Pessoas que sofreram decepções tremendas, pessoas que depositaram toda a sua confiança e boa vontade em algo ou alguém e se frustraram. Quanta gente assim existe! Quantas pessoas, trancadas no quarto, choram um choro incontido, sincero, sofrido. Se pudéssemos enxergar a alma dos que nos cercam, veríamos uma verdadeira multidão de gente triste, gente que há muito perdeu qualquer perspectiva de vida. São sonhos mortos, objetivos sepultados, esperança esfacelada. Ver uma mente sã nos dias de hoje é algo raro.


Grandes interrogações vagam, sem respostas: Por que tanto sofrimento? Por que tanta tristeza? A vida precisa ser assim? Não há como escapar de ao menos uma parcela dessas angústias? A alma se inquieta ante a tantos questionamentos e, enquanto não os respondermos, não seremos de fato felizes. As perguntas fervilham em nós, mas, quando começamos a nos dedicar ao estudo da Palavra de Deus, nossos olhos são abertos. Enxergando essas questões sob uma perspectiva bíblica, fica fácil encontrar algumas respostas. Há várias razões pelas quais o homem sofre. As dores se abatem sobre nós porque muitas vezes somos desobedientes e brincamos com o pecado, como Sansão. Outras vezes, como Davi, cobiçamos o que não nos pertence. Ou ainda agimos como o povo de Israel, sentindo saudades dos tempos do cárcere. No entanto, os mais numerosos casos de sofrimento se dão por um motivo elementar: nossas PRIORIDADES.


Temos uma tendência natural – e completamente equivocada - para organizar nossos propósitos de vida. Vivemos e apostamos no relacionamento conjugal, na relação com os filhos, com a família. Apostamos tudo quanto temos num namoro, e ele fracassa. Fazemos loucuras numa amizade, e ela sucumbe. Passamos horas a fio investindo numa empresa ou num concurso. Damos a vida por uma causa e, não raro, as perdemos. É uma busca sem fim por status, reconhecimento, dinheiro. Precisamos nos afirmar todos os dias, provar para nós e para outrem que somos alguém, que temos valor!


Não venho lhe dizer, meu amado, que investir num relacionamento é algo absurdo. Não, não é. Lutar por um emprego melhor também não. Tampouco é leviano quem almeja um padrão de vida mais elevado. Não há absolutamente problema nenhum nessas coisas. A grande questão é quando isso tudo ocupa o centro da nossa vida. O nosso coração precisa estar voltado para a soberana vontade de Deus. Ele tem de ser nosso foco, nosso objetivo maior. Se o Senhor não tem prioridade na nossa vida, dificilmente prosperamos. E mais: os sofrimentos tendem a se acentuar. Mas isso não se passa porque Deus nos pune ou nos amaldiçoa. Os sofrimentos simplesmente são proporcionais às nossas prioridades. Se depositamos nossa confiança em algo deste mundo, por mais seguro que pareça, um dia nos decepcionamos. Se nosso coração está nas coisas materiais, “quebramos a cara”, porque elas perecem. Se está em alguém, igualmente nos frustramos, porque pessoas são falhas. Mas se entregamos o centro do nosso viver e querer a Cristo, nunca nos enganaremos. Como diz o rei Davi, no Salmo 34, “todos os que olham para o Senhor estão radiantes de alegria e os seus rostos jamais verão decepção”.


Há sofrimentos inevitáveis, sem dúvida. Mas há outros, muitos outros que podemos evitar simplesmente organizando nossas prioridades conforme a Palavra de Deus. Tudo quando fizermos, diz o apóstolo Paulo, façamos para a glória de Deus. Tendo o Senhor em primeiro lugar, deixaremos de nos importar com tantas dores, abandonaremos inúmeros sofrimentos vãos. Quando olhamos para o alto, para a glória do Senhor, somos anestesiados pela graça e rendidos pelo amor. Ao perseverarmos em oração e em obediência, amadurecemos tanto espiritualmente que muitas das angústias de trás não nos consomem mais.


É uma falácia pensar, no entanto, que os seguidores de Jesus não sofrem. Sofrem sim, mas têm em quem se segurar no dia da angústia. O Senhor sustenta os que O temem, os que estão firmados na Rocha. Sete vezes cairá o justo, diz a Palavra, e se levantará! Ainda que a tristeza nos sobrevenha, ainda que o mundo pareça desabar sobre nós, cremos que a alegria vem pela manhã. Isso se chama fé. O nosso Deus é mestre em transformar maldição em bênção! Sofremos, mas cantamos como Paulo e Silas na prisão. Louvamos e declaramos a nossa esperança, como Jó: Eu sei que o meu Redentor vive e por minha causa Ele se levantará! Isso é ser cristão! Isso é andar debaixo da graça do Senhor! Enganam-se os que acham que servir a Cristo é só pular, falar em línguas ou viver submisso a uma doutrina opressora. Tampouco é somente gritar amém e aleluia o tempo inteiro. Estamos longe de sermos um bando de alienados correndo atrás de objetivos torpes. Somos um povo que espera e confia na providência divina! Somos um povo que sabe a quem serve e para onde vai! Organizemos, pois, as nossas prioridades, a fim de que sirvamos com perfeição e, dignamente, desfrutemos de uma vida abundante.


Que a graça e a paz do Senhor Jesus estejam com todos agora e sempre!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O PLANO DA SALVAÇÃO












O PLANO DA SALVAÇÃO

O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus. Ainda que conhecendo a verdade, optamos por dela nos afastar, servindo à criatura em lugar do Criador. O cenário era deplorável: escuridão absoluta, sofrimento, angústias, ranger de dentes... Perdidos estávamos, perdidos ficaríamos, se Deus não elaborasse um plano... O MARAVILHOSO PLANO DA SALVAÇÃO!

Havíamos chegado ao fim. Envoltos por transgressões e iniquidades, não reconhecíamos mais a face do Senhor. O pecado estava tão irraizado na alma que o certo e o errado se mascaravam e pareciam apenas um. Mas Deus desejava ardentemente redimir a humanidade, pois não a havia criado para o pecado, mas para a santidade. O erro do homem foi imenso; o preço da redenção, pois, precisava ser proporcional. E o que mais vale que o sangue, o motor da existência?

Avalie por si só o extraordinário plano de Deus para trazer ao homem salvação: o Senhor, sendo o maior dentre os seres, fez-se o menor, sofrendo morte e morte de cruz, a fim de que, pelo Seu sangue, todos os pecados fosse lavados. O mais santo foi morto por Roma do mesmo modo como um homicida o era! Você consegue compreender a dimensão desse ato de amor? O apóstolo Paulo, na tentativa de esclarecer a grandeza do Plano da Salvação, declara:

“Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. (Romanos 5: 7-8).

Em outras palavras: Jesus foi crucificado por pessoas que, definitivamente, NÃO ERAM DIGNAS DE TAL! Eis a prova da incondicionalidade do amor de Cristo. Não havia ninguém, nem uma pessoa sequer, que merecesse esse sacrifício, como a Bíblia diz: “Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. Por mais bem que se fizesse, ninguém estava apto para o Reino de Deus antes da crucificação.

O preço foi pago. Dolorosamente pago. Hoje, não mais precisamos viver sob o jugo do pecado, porque todas as transgressões foram perdoadas. Não somos mais escravos, uma vez que Cristo nos libertou. Eis que tudo se fez novo! “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio dele a lei do Espírito de Vida me libertou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8: 1-2). No entanto, para que herdemos a glória de Deus e tomemos posse da Salvação, é necessário que tenhamos fé. É a fé em Cristo e neste excelso Plano da Salvação que nos justifica perante o Pai, como está escrito: “O homem é justificado pela fé” (Romanos 3:18). E ainda: “O justo viverá da fé”. (Romanos 1:17).

Sabemos que a fé salva, cura, liberta, transforma... A fé renova todas as coisas! Mas agora uma outra questão começa a se delinear: AFINAL, O QUE É FÉ???


Aguarde o nosso próximo estudo: O QUE A BÍBLIA FALA A RESPEITO DA FÉ?

O HOMEM: SUAS ESCOLHAS E CONSEQUÊNCIAS


O HOMEM: SUAS ESCOLHAS E CONSEQUÊNCIAS
(O texto base para este pequeno estudo é o capítulo 1º da carta de Paulo aos Romanos).

A princípio, precisamos entender que somos feitos à imagem e semelhança de Deus, o que significa dizer que somos seres dotados de sentimentos, inteligência e VONTADE. Temos livre-arbítrio, poder de decisão. Em seguida, compreendamos que Deus nos criou e se revelou a nós por meio da criação. “Desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas”. (Romanos 1:20). A criação comprova a existência do Deus Eterno, o que torna o homem indesculpável se este não glorifica ao Senhor. Já nascemos conhecendo Deus através de todas as coisas criadas.

O fato é que, mesmo tendo conhecimento de Deus, DECIDIMOS não O adorar. Entregamo-nos ao pecado e nos deixamos dominar por ele. Segundo Paulo, os homens “trocaram a glória do Deus imortal por imagens segundo a semelhança do homem mortal” (Romanos 1:23). Outro erro: “trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador” (Romanos 1:25). Mais um: “desprezaram o conhecimento de Deus” (Romanos 1:28). Péssimas escolhas. Péssimas consequências.

Toda ação tem seu preço. E o preço do pecado, diz a Bíblia, é a MORTE. O homem escolheu o caminho que achou conveniente e Deus, justo como é, manda a resposta: entrega a humanidade aos seus próprios delitos, suas próprias paixões: homossexualismo, maldade, inveja, homicídio, promiscuidade, ganância, idolatria, desobediência aos pais, calúnia, insensatez, depravação. E, ainda que saibam que o que lhes aguarda é a morte, os homens continuam a praticar tais coisas e, pior, aplaudem os que também as praticam.

Esse 1º capítulo de Romanos nos esclarece a respeito do mundo em que estamos. Aí está a origem de todas as maldades que hoje presenciamos. Mais do que a história da humanidade tomada de forma geral, essa é a história da NOSSA VIDA. Conhecemos Deus (e até a nossa consciência nos traz o conhecimento de Deus) e, mesmo assim, escolhemos servir à criatura ao invés do Criador. Não direcionamos o nosso olhar para o Alto, não submetemos a nossa vontade à vontade do Senhor. Vivemos NO mundo e PARA o mundo. Trocamos o eterno pelo efêmero, a santidade pela devassidão. Como se não bastasse, ainda instigamos outras pessoas a pecarem junto conosco. Ficamos no poço, sem saída, chafurdados em pecados. Perdemos o Reino de Deus, a vida eterna! Observe a humanidade na conjuntura atual e veja se este não é o SEU retrato...


Mas ainda bem que a história não para por aí!... Espere o próximo estudo: O PLANO DA SALVAÇÃO!

Até a próxima!
Yslla.